terça-feira, 31 de março de 2015

Resenha #13 O Guia do Mochileiro das Galaxias

NÃO ENTRE EM PÂNICO



Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção cientifica, O Guia dos Mochileiro das Galáxias vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado.
Este é o primeiro titulo da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect.
A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário.
Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em ultima instancia da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.


O que dizer sobre esse livro. Ame ou odeio, muitos gostam desse livro, e muito odeiam. No meu caso é um livro que amo muito, ele está na minha lista dos melhores livros que já li. A historia é muito divertida, onde possui cenas repletas de coisas absurdas e impossíveis, mas com nos entretêm de uma forma quase magica, que nos faz querer ler logo a continuação.
O livro possui diálogos engraçados o que torna a série genial. A historia possui um robô maníaco depressivo, Marvin e ele acabou se tornando um dos melhores personagens.
Todos os personagens principais são muito bem trabalhados, e isso vai tornando a leitura atraente. Mas o que o tornar melhor são as criticas a nossa sociedade que o autor faz, ele fala de outros planetas e outras formas de vida, e mostra que eles tem os mesmo problemas e atitudes que as nossas.
Enfim é um livro que deve ser lido por quem gosta de algo sarcástico, e bem humorado. É um livro que vai te entreter do inicio ao fim.


domingo, 22 de março de 2015

Resenha #12 A incrivel Viagem de Shackleton


                                                                                                                               por Mario Mantovani

A mais extraordinária aventura de todos os tempos

No verão de 1914, Sir Ernest Shackleton parte a bordo do Endurance em direção ao Atlântico Sul. O objetivo de sua expedição era cruzar o continente antártico , passando pelo Pólo Sul. Mas, a apenas um dia do ponto de desembarque planejado, o Endurance  fica aprisionado num banco de gelo no mar de Weddell e acaba sendo destruído.
Por quase seis meses, Shackleton e sua tripulação sobrevivem em placas de gelo em uma das mais inóspitas regiões do mundo, até que conseguem iniciar sua tentativa de retorno à civilização nos botes salva-vidas.
Através dos diários e entrevistas com alguns membros da expedição Alfred Lansing reconstrói as dificuldades que a tripulação do Endurance enfrentou. Em uma narrativa fascinante, Lansing descreve como Shackleton conseguiu que ,após quase dois anos do inicio da viagem todos retornassem com vida.


Opinião:

...Navegar é preciso, viver não é preciso...
Essa descrição feita por Pompeu general grego, é perfeita para relatar o que ocorreu na aventura real, vivida por Shackleton, vários séculos após a citação.
O livro conta sobre a corrida marítima para explorar a Antártida no inicio do século XX, onde grandes aventureiros queriam chegar ao Polo Sul e marcar o seu nome na historia da humanidade.
Essa leitura é fantástica, pois o escritor Alfred Lansing conseguiu descrever em detalhes tudo o que o ocorreu com a tripulação do Endurance . Fiquei encantando com a coragem dos marinheiros e principalmente com a capacidade de liderança do capitão Shackleton, pois ele conseguiu manter uma equipe unida durante dois anos no lugar mais inóspito do planeta. As condições extremas do meio ambiente transformam uma simples viagem em um dos maiores desafios para manter-se vivo, manter a moral, o senso de amizade e a esperança de voltar para casa. Realmente, o capitão Sir Shackleton entrou para o meu  hall de heróis, juntamente com o incrível Airton Sena  e o técnico da seleção brasileira de vôlei Bernadinho. Além disso, o livro despertou em mim uma vontade imensa de navegar. E esse será meu próximo hobby num futuro próximo.


sábado, 21 de março de 2015

Resenha # 11 Feita de Fumaça e Osso





Não são só o cabelo azul e as várias tatuagens que fazem de Karou uma garota diferente. Ela não se lembra dos pais e, criada no covil de um demônio, não entende por que uma criança humana foi acolhida ali. Muito menos sabe o verdadeiro motivo por trás das estranhas missões que desempenha para o seu protetor, recolhendo dentes ao redor do mundo. Em um instantes ela pode estar fazendo rascunho no Liceu de Arte em Praga e, minutos depois, estar no metrô de Paris, carregando presas de elefante, ou em Marrakech, negociando com um mendigo. Não é exatamente normal, mas em um   universo em que anjos são  seres temidos e o preço da magia é a dor, essa é a única vida que ela conhece. Pelo menos por enquanto.

Opinião:

Esse é o primeiro de um série que possui uma trama que mistura seres sobrenaturais, humanos e anjos. A escritora conseguiu criar  um universo surpreendente para o leitor. O livro começa de forma simples, com narração em terceira pessoa que vai abrangendo os pontos de vistas de vários personagens. Apesar de começar com situações simples do cotidiano de Kaoru, isso acabou me prendendo na leitura.
O romance no livro toma boa parte na narrativa, porém não empobrece a historia criada. E cada vez mais nos vemos envolvidos em um mundo novo, repleto de uma mitologia criativa e intrigante.
Uma parte que achei bem interessante na historia são os diálogos entre Karou e sua melhor amiga, Zuzuna, que são repletos de humos e reflexões.
Enfim, o inicio da historia se apresenta um pouco lenta, mas em contrapartida o final é bem empolgante, isso nos faz querer ler logo as continuações. Recomendo para uma leitura descompromissada.


quarta-feira, 18 de março de 2015

Resenha # 10 A Bussola de Ouro



Quando Lyra recebe o aletiômetro estranho e misterioso, se inicia uma jornada extraordinária para as terras geladas do Ártico, onde clãs de bruxas e ursos de armadura travam uma luta decisiva. Seu destino terá consequências inimagináveis, muito além do mundo em que ela vive...


Opinião:

É um livro cheio de mistérios aventuras e com grandes demonstrações de amizade. O autor demonstra uma criatividade incrível ao escrever o livro. Além disso, a interpretação da historia tem diversos níveis, como as interpretações do aletiômetro.
O  curioso é que a historia se passa em um mundo muito parecido com o nosso, mas com diferenças. Entre elas, é que cada humano possui um companheiro, um espirito em forma de um animal, e eles são ligados na vida e na morte. Durante a infância esse espirito tem a capacidade de mudar de forma, mas quando o humano se torna adulto ele adquire uma forma fixa.
Enfim a historia criada por Philip Pullman é realmente fascinante. É o tipo de fantasia que te faz querer mergulhar no livro e vive-la.
Um excelente livro para qualquer idade e que vai se tornando surpreendente a cada página.





domingo, 15 de março de 2015

Resenha # 9 O Hobbit






     Bilbo Bolseiro é um hobbit que leva uma vida confortável e sem ambições, raramente aventurando-se para além de sua despensa ou sua adega. Mas seu contentamento é perturbado quando Gandalf, o mago, e uma companhia de anões batem  à sua porta e levam-no para uma expedição. Eles têm um plano para roubar o tesouro guardado por Smaug, o Magnifico, um grande e perigo dragão. Bilbo reluta muito em participar da aventura, mas acaba surpreendendo até a si mesmo com sua esperteza e sua habilidade como ladrão!

Escrito para os filhos de J.R.R Tolkien, o Hobbit conquistou sucesso imediato quando foi publicado em 1937. Vendeu milhões de cópias em todo o mundo e estabeleceu-se como "um dos livros mais influentes de nossa geração". The Times.

Opinião :

O que dizer sobre esse livro? Sou fã assumida de Tolkien, ele é com certeza um dos escritores mais brilhantes da historia . Os livros de Tolkien possuem uma beleza e um encantamento que ainda não encontrei em nenhuma obra lida. Seus livros possuem detalhes, construções, paisagens, cultura, povos e línguas criadas com tanta perfeição, e o Hobbit não foge dessa regra.
O personagem principal Bilbo é muito interessante, ele tem um desenvolvimento evidente durante a narrativa e tem um conflito interno: sair em uma aventura e não saber se vai voltar ou ficar em casa fazendo as mesmas coisas dia após dia.
A narrativa de Tolkien é extremamente descritiva, fazendo com que o leitor se sinta dentro da historia, passando por todas as aventuras junto com os personagens. Cheio de diálogos inteligentes e descrições belíssimas o livro é uma aventura épica, o qual permite conhecer novos lugares da Terra-Média. Com esse livro é possível entender melhor detalhes que acontecem em o Senhor dos Anéis. É interessante ver que desde o Hobbit, Gandalf já estava pensando em futuros acontecimentos. São detalhes colocados aqui e ali por Tolkien no meio da historia, e depois tudo se entrelaça. E para pessoas que leram o Senhor dos Anéis antes, como aconteceu comigo, é muito bom ver todas as peças se encaixando.
Uma verdadeira aventura, ótima para relaxar depois de um dia de trabalho ou de estudo.







quarta-feira, 11 de março de 2015

Resenha # 8 A Saga de Otori O Piso-Rouxinol

Em sua fortaleza de muralhas escuras, o senhor e assassino Iida Sadamu observa seu famoso piso-rouxinol. Construído com grande pericia, esse piso canta a cada passo de quem tente atravessá-lo. Nenhum ser humano consegue passar por ele sem ser ouvido. Mas, num remoto povoado das montanhas, na parte alta das terras vastas e antigas do Três Países, mora um menino fora do comum. Ele ainda está por descobrir sua verdadeira identidade e o grande mistério que lhe confere o poder de destruir as ambições assassinas de Iida.
Criado entre os Ocultos, povo isolado e voltado para o desenvolvimento da mente, Takeo conhece apenas os caminhos da paz. No entanto, ele tem os dons sobrenaturais da Tribo - Uma audição extraordinária, a capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo, o poder de se tornar invisível.
Quando sua vida é salva pelo misterioso Senhor Otori Shigeru, Takeo inicia a jornada que o levará ao encontro de seu destino, no interior das muralhas de Inuyama. Em seu trajeto ele irá conhecer vingança e traição, honra e lealdade, beleza e magia, além da avassaladora paixão amorosa.
O piso-rouxinol, o primeiro livro da trilogia A saga Otori, é uma historia vigorosa, uma extraordinária obra de ficção , de magnitude épica e de brilhante imaginação. O mundo mítico dos Otori é inesquecível.

Opinião :

Comprei após uma recomendação. Logo nas primeiras paginas me vi submersa na historia. Uma historia muito bem construída, de conteúdo que prende do começo ao fim. Adorei todos os aspectos do livro, a narrativa é envolvente, os personagens foram muito bem desenvolvidos, tanto os personagens principais quanto os secundários e o cenário baseado no Japão e em sua cultura ficou ótima. O livro é repleto de reviravoltas, intrigas politicas e traições, que achei muito bem arquitetadas pelo escritor. Sobre sistemas de magia, achei bem diferente e gostei do modo que o autor introduziu na historia. O final do livro foi incrível e triste.  Ele faz aflorar várias emoções e por isso vale muito a pena. Enfim, o livro é pequeno, mas muito bom, recomendo.


domingo, 8 de março de 2015

Resenha #7 O poder da Espada - A primeira Lei Livro Um


Joe Abercrombie - Uma das minhas melhores descobertas
 de 2015!



O Poder da espada é o primeiro livro de uma trilogia, onde Joe Abercrombie  conseguiu criar um universo repleto de personagens irresistíveis. O livro é narrado em terceria pessoa e os capítulos alternam entre os protagonista, que se encontram em locais diferentes e situações diversas. 
Uma guerra está prestes a eclodir. Assolada por conspirações internas, a União ainda precisa mobilizar seus exércitos para combater os inimigos externos. Nesse momento de incertezas, um homem se apresenta como o lendário Bayaz, o Primeiro dos magos, retornado do exilio depois de séculos. Sua presença tornará a vida de Sand dan Glokta, Jezal dan Luthar e Logen Nove Dedos muito mais difícil.
 Sand dan Glokta é um carrasco implacável a serviço da Inquisição de Sua Majestade. Nas mãos dele, os supostos traidores da Coroa admitem crimes, apontam comparsas e assinam confissões – sejam eles culpados ou não. Por ironia, Glokta é um ex-prisioneiro de guerra que passou dois anos sob tortura. Mas isso nunca teria acontecido se dependesse de Logen Nove Dedos. Ele jamais deixaria um inimigo viver tanto tempo. Só que isso foi antes. Agora ele está decidido a mudar. Não quer ser lembrado apenas por seus feitos cruéis e pelos muitos inimigos que se alegrarão com sua morte. Já a felicidade do jovem e mulherengo Jezal dan Luthar seria alcançar fama e glória vencendo o Campeonato de esgrima, para depois ser recompensado com um alto cargo no governo que lhe permitisse jamais ter um dia de trabalho pesado na vida. Mas há uma guerra iminente e ele pode ser convocado a qualquer momento. Luthar sabe que, nos campos do Norte gelado, o embate segue regras muito menos civilizadas que as do esporte.  Agora a linha que separa o herói do vilão pode ficar tênue demais.
A construção de cada um dos personagens do livro é única e excelente. Um dos momentos em que mais gostava eram as resposta e pensamentos sarcásticos de Glokta, ele conseguia me surpreender e ao mesmo tempo divertir, mesmo em cenas de alto teor de tensão.
É um livro repleto de descrições sobre locais e pessoas, sobre o funcionamento politico. Enfim é uma historia complexa e bem elaborada. A cada capitulo avançado, tudo o que queremos é descobrir o que mais vai acontecer. Um livro viciante e irresistível!!

domingo, 1 de março de 2015

Resenha #6 O MAESTRO - The Conductor

O Maestro, The Conductor é um manga shoujo de suspense lançado pela editora Panini em 2014, com 4 volumes completos. É uma obra de Manabu Kaminaga e Nokiya, lançado originalmente pela Kadokawa Shoten na revista Asuka.


No volume 1 – Os pesadelos de Naomi levam a jovem flautista a busca ajuda de um misterioso psicólogo. Ishikura, um inspetor de polícia, investiga o caso de uma múmia sem cabeça em um apartamento vazio. E Yuki, após um intercambio problemático, se torna o maestro substituto de um musical prestres a entrar em cartaz. Quando as histórias se entrelaçam, abrem-se as cortinas de uma tragédia inimaginável ....


No volume 2 – Naomi é diagnostica  com amnesia parcial, e teme o que o passado esquecido esconde. O retorno de Yuuki, ameaça levar a ruina a relação entre Tamaki e Akiho as vésperas de seu casamento. E a investigação do caso da múmia decapitada faz Ishikura ir atrás de uma suspeita de nome muito curioso ... Os sete dias de suspense chegam ao segundo volume.


No volume 3 - Para descobrir quem é o “Takumi” de quem não se lembra, Naomi retorna à faculdade de música ao lado de Matsuzaki – o mesmo lugar para onde apontam as suspeitas de Ishikura. E Akiho, investigada pelo inspetor, recorre a Yuuki… Os laços que se formaram começam a se distorcer, e a verdade está próxima de vir à tona!

No volume 4 - Quando mais uma vida é tirada, o frágil equilíbrio que se mantinha por um fio começa a desmoronar. O desespero toma conta dos músicos, antigos acordos são quebrados e a desconfiança se transforma em violência. Finalmente, todos os mistérios arquitetados pelo Maestro são revelados… E, ao final de uma semana, fecham-se as cortinas sobre esta angustiante história.

Opinião:

O Maestro provou que Kaminaga Manabu é de fato um ótimo roteirista. A forma como ele envolve cada um dos personagens é realmente tentadora a querer saber o que vai acontecer no próximo volume. E então somos apresentados a um grande número de personagens que acabam todos ligados em um só ponto. Um ótimo título pra quem busca um mangá curtinho assim.Em relação ao suspense que movia a história, todas as respostas foram satisfatórias e nada deixou a desejar. As reviravoltas foram surpreendentes sem serem forçadas. Enfim, O Maestro me surpreendeu positivamente, foi um dos melhores mangás que li no ano que passou. A arte do mangá me lembrou muito do mangá de Yakumo, outro que também acompanho. Nesse mangá os autores souberam tirar proveito da antipatia das personagens principais, fora o charme de algumas cenas e  de coisas que poderiam parecer um buraco imenso – como a falta de profissionalismo de alguns protagonistas – e na verdade era um detalhe crucial para a história.
 

 

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