terça-feira, 30 de junho de 2015

Lançamento da Editora José Olympio



A nova edição revista de um dos maiores clássicos da literatura mundial

Um livro emblemático sobre racismo e injustiça: a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930 e enfrenta represálias da comunidade racista. O livro é narrado pela sensível Scout, filha do advogado. Uma história atemporal sobre tolerância, perda da inocência e conceito de justiça.
O sol é para todos, com seu texto “forte, melodramático, sutil, cômico” (The New Yorker) se tornou um clássico para todas as idades e gerações.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A menina Submersa

OBSESSÕES À FLOR DA PELE


UMA “OBRA-PRIMA DO TERROR E DA FANTASIA DARK” DA NOVA GERAÇÃO

A Menina Submersa: Memórias é um verdadeiro conto de fadas, uma história de fantasmas habitada por sereias e licantropos. Mas antes de tudo uma grande história de amor construída como um quebra-cabeça pós-moderno, uma viagem através do labirinto de uma crescente doença mental. Um romance repleto de camadas, mitos e mistério, beleza e horror, em um fluxo de arquétipos que desafiam a primazia do “real” sobre o “verdadeiro” e resultam em uma das mais poderosas fantasias dark dos últimos anos. Considerado uma “obra-prima do terror” da nova geração, o romance é repleto de elementos de realismo mágico e foi indicado a mais de cinco prêmios de literatura fantástica, e vencedor do importante Bram Stoker Awards 2013.
O trabalho cuidadoso de Caitlín R. Kiernan é nos guiar pela mente de sua personagem India Morgan Phelps, ou Imp, uma menina que tem nos livros os grandes companheiros na luta contra seu histórico genético esquizofrênico e paranoico. Filha e neta de mulheres que buscaram o suicídio como única alternativa, Imp começa a escrever um livro de memórias para tentar reconstruir seus pensamentos e lutar contra o que seria “a maldição da família Phelps”, além de buscar suas lembranças sobre a inusitada Eva Canning, sua relação com a namorada e consigo mesma, que evoca em muitos momentos a atmosfera de filmes como Azul é a Cor mais Quente (Palma de Ouro em Cannes, 2013) e Almas Gêmeas (1994), de Peter Jackson.
Não se assuste: é um livro dentro de um livro, e a incoerência uma isca para uma viagem mais profunda, onde a autora se aproxima de grandes nomes como Edgar Allan Poe e HP Lovecraft, que enxergaram o terror em um universo simples e trivial – na rua ao lado ou nas plácidas águas escuras do rio que passa perto de casa – , e sabem que o medo real nos habita. Caitlín dialoga ainda com o universo insólito de artistas como P.G. Wodehouse, David Lynch e Tim Burton, e o enigmático personagem Sandman, de Neil Gaiman, com quem aliás, trabalhou, escrevendo The Dreamingspin-off derivado da obra-prima de Gaiman. A Menina Submersa evoca também as obras de Lewis Carrol, Emily Dickinson e a Ofélia, de Hamlet, clássica peça de Shakespeare, além de referências diretas a artistas mulheres que deram um fim trágico à sua existência, como a escritora Virginia Woolf.
Com uma narração intrigante, não-linear e uma prosa magnífica, Caitlín vai moldando a sua obsessiva personagem. Imp é uma narradora não-confiável e que testa o leitor durante toda a viagem, interrompe a si mesma, insere contos que escreveu, pedaços de poesia, descrições de quadros e referências a artistas reais e imaginários durante a narrativa. Ao fazer isso, a autora consegue criar algo inteiramente novo dentro do mundo do horror, da fantasia e do thriller psicológico.
A epígrafe do livro, retirada de uma música da banda Radiohead – “There There” –, diz muito sobre o que nos espera: “Sempre há um canto de sereia lhe seduzindo para o naufrágio”. A Menina Submersa é como esse canto, que hipnotiza até que tenhamos virado a última página, e fica conosco para sempre ao lado de nossas melhores lembranças.

 Caitlín R. Kiernan (1964) é autora de livros de ficção científica e fantasia dark, e paleontóloga. Escre- veu dez romances, dezenas de histórias em quadrinhos e mais de 200 contos e novelas. Entre seus trabalhos, destacam-se os romancesSilk (1998), Threshold (2001), ambos vencedores do International Horror Guild Award, e The Red Tree (2009); a série em quadrinhos The Dreamingspin-off de Sandman, de Neil Gaiman, com quem também escreveu a novelização deBeowulf (2007). A Menina Submersa: Memórias conquistou os Prêmios Bram Stoker e James Tiptree, Jr., este dedicado a obras de ficção científica ou de fantasia que expandem e exploram a compreensão de gênero.

Lançamentos da Editora Rocco

Autor: Jesse Andrews
Tradução: Ana Resende 
Preço: R$ 29,50
288 pp. | 14x21 cm
ISBN: 978-85-68432-18-1
Assuntos: ficção – romance/novela


Greg Gaines é socialmente invisível, Earl Jackson vem de um lar desajustado e Rachel Kushner tem câncer, mas Eu, você e a garota que vai morrer está longe de ser mais um dramalhão lacrimoso. Subvertendo clichês, o autor Jesse Andrews oferece um romance de formação que, com um estilo pop e original, consegue juntar irreverência e sensibilidade ao tratar dessa coisa maluca chamada morte. 
 
Manter-se alheio a grupos e tribos é a estratégia de sobrevivência adotada por Greg em meio à caótica fauna adolescente – e são poucos os gordinhos que, como ele, conseguem chegar incólumes ao último ano da escola. Sua única companhia razoavelmente constante durante esse tempo tem sido Earl, o baixote de boca suja ao lado de quem descobriu um tesouro dentro de casa: a coleção de DVDs do pai. Desde que se depararam com a expressão insana do ator Klaus Kinski na foto da capa de 
Aguirre, a cólera dos deuses, os dois vêm assistindo a centenas de filmes e produzindo juntos suas próprias versões dos preferidos (muitas vezes estreladas por Cat Stevens, o gato da família).
 
Quando Rachel, uma colega de classe, é diagnosticada com leucemia, Greg se vê obrigado a repensar os conceitos de sua calculadamente minimalista vida social. Porque sua mãe, cuja especialidade é vencer qualquer duelo verbal, acha que ele deve se aproximar da menina para tentar fazê-la se sentir melhor durante o tratamento. Assim, após constrangedores momentos de silêncio e piadinhas nervosas de gosto duvidoso, o rapaz descobre que os vídeos toscos realizados em parceria com Earl, aqueles que eles haviam jurado jamais mostrar a alguém, são a maneira mais eficaz de levar um pouco de alegria ao dia a dia de Rachel.  
 
O que surge a partir daí, no entanto, não é uma história de amor e superação capaz de desafiar as forças da natureza – pelo contrário: Eu, você e a garota que vai morrer aborda questões como perda e amadurecimento por meio de uma narrativa realista, sincera e engraçada. Como uma espécie de O apanhador no campo de centeio da geração Z, o romance mergulha fundo na alma dos jovens para criar uma voz que tem o poder de cativar leitores de todas as idades.
 
O livro foi adaptado para a tela grande pelo próprio Andrews em um longa-metragem que, com direção de Alfonso Gomez-Rejon, acaba de ganhar os dois principais prêmios (do público e do júri) em Sundance, o mais importante festival dedicado ao cinema independente. Idiossincrática e fascinante, é uma obra de coração leve e alma cult que está conquistando o mundo.


Sobre o autor:


Jesse Andrews é escritor e músico. Já trabalhou como guia de turismo, recepcionista de um hostel na Alemanha e autor de livros de viagem. Nasceu eu Pittsburgh, nos Estados Unidos, estudou na Universidade de Harvard e hoje mora em Los Angeles. Eu, você e a garota que vai morrer é seu primeiro romance. 





quarta-feira, 24 de junho de 2015

Resenha # 17 Razão e sensibilidade



Razão e Sensibilidade conta a história das irmãs Dashwood, Elinor e Marianne, que, na Inglaterra dos últimos anos do século XVIII, ficam desamparadas com a morte do pai, cujas propriedades são deixadas como herança para um filho do primeiro casamento, obedecendo-se às leis inglesas. Bonitas, inteligentes e sensíveis, as irmãs Elinor e Marianne, sua mãe e sua irmã menor, Margareth, mudam-se para um chalé oferecido por um parente distante. Sem dotes a serem oferecidos para seus casamentos, Elinor, o arquétipo austeano da razão, e Marianne, o da sensibilidade, têm pouca oportunidades de conseguir um bom casamento, mas a grandeza de seus sentimentos - a sinceridade e a fidelidade do coração de ambas - se revela importante contra a hipocrisia de uma sociedade preocupada apenas com os bens materiais.


Personagens :
  • Henry Dashwood — um rico cavalheiro que morre no início da história. Mediante o fato de a 2ª esposa e as 3 filhas nada herdarem de sua propriedade, de acordo com a lei da época, faz com que, preventivamente, peça ao único filho homem, John, fruto do 1º casamento, que ampare sua 2ª esposa e filhas após sua morte.
  • Mrs. Dashwood — a 2ª esposa de Henry Dashwood, que fica em dificuldades financeiras após a morte do marido. Ela tem 40 anos no início da história, e é muito parecida com sua 2ª filha, Marianne, sujeita a tomar decisões baseadas mais na emoção do que na razão.
  • Elinor Dashwood — a sensível e reservada filha mais velha de Mr. e Mrs. Henry Dashwood. Ela tem 19 anos no início da história, e está atraída por Edward Ferrars, o cunhado de seu meio-irmão John. Dotada de um senso de responsabilidade para com os familiares e amigos, ela suprime sua emoções, de forma que os outros a acham indiferente, fria de coração.
  • Marianne Dashwood — a romântica e expressiva 2ª filha de Mr. e Mrs. Henry Dashwood. Ela tem 16 anos no início da história, e se torna o centro das atenções do Coronel Brandon e de Mr. Willoughby. Ela é atraída pelo belo e romântico Willoughby, e rejeita o reservado e, por ela considerado velho, Coronel Brandon. Marianne muda sua atitude através da história, decidindo, a exemplo da irmã mais velha, seguir também a razão.
  • Margaret Dashwood — a mais jovem filha de Mr. e Mrs. Henry Dashwood. Ela tem 13 anos no início da história, e também é romântica e bem-humorada.
  • John Dashwood — o filho de Henry Dashwood com sua 1ª esposa. Ele pretende ajudar suas irmãs, mas é um tanto avaro, e é facilmente convencido pela esposa a não ajudá-las.
  • Fanny Dashwood — a esposa de John Dashwood, e irmã de Edward e Robert Ferrars. Ela é vaidosa, egoísta, esnobe, e mima seu filho Harry. Ela despreza as irmãs e a madrasta do marido, em especial quando percebe que o rimão, Edward, está atraído por Elinor.
  • Sir John Middleton — um parente distante de Mrs. Dashwood que, após a morte de Henry Dashwood, convida ela e suas filhas para viverem em uma casa de sua propriedade. Descrito como rico, e tendo servido o exército com Coronel Brandon, ele é muito amável e faz frequentemente festas, picnics e outros eventos sociais, para reunir os jovens do local. Ele e sua sogra, Mrs. Jennings, formam um divertido par.
  • Lady Middleton — a gentil, mas reservada esposa de Sir John Middleton. Ela é mais fechada do que o marido, e tem 4 filhos.
  • Mrs. Jennings — mãe de Lady Middleton e Charlotte Palmer. Uma viúva que após casar todos os filhos, passa o tempo visitando-os, especialmetne os Middletons. Ela e seu genro, Sir John Middleton, encorajam os jovens do local a relacionamentos, em especial Elinor e Marianne.
  • Edward Ferrars — o mais velho dos dois irmãos de Fanny Dashwood. Ele se interessa por Elinor Dashwood, mas antes de conhecê-la, está compromissado secretamente com Lucy Steele, a sobrinha de seu tutor. O compromisso é secreto mediante as expectativas da família de Edward em um casamento com Miss Steele. Ela é deserdado pela mãe, quando essa descobre tal compromisso.
  • Robert Ferrars — o irmão mais novo de Edward Ferrars e Fanny Dashwood. Ele é mais preocupado com status, aparência, e casa com Miss Lucy Steele, após Edward ter sido deserdado.
  • Mrs. Ferrars — mãe de Fanny Dashwood, e de Edward e Robert Ferrars. Mal-humorada e antipática, está determinada a fazer seus filhos casarem bem.
  • Coronel Brandon — um amigo íntimo de Sir John Middleton. Em sua juventude, Brandon tinha se apaixonado pela protegida de seu pai, porém, ela estava prometida para seu irmão mais velho. O casamento foi infeliz, e dele nasceu uma filha ilegítima, que ficou sob a proteção do Coronel. Ele tem 35 anos no início da história, e se apaixona por Marianne, que tem características semelhantes a sua primeira apaixonada. Brandon é um honrado amigo dos Dashwoods, particularmente Elinor, e ajuda Edward Ferrars a refazer sua vida após ter sido deserdado pela mãe.
  • John Willoughby — um sobrinho do vizinho dos Middletons, que conquista Marianne. Ele dá a entender que está compromissado com Marianne através de suas atitudes.
  • Charlotte Palmer — a filha de Mrs. Jennings e irmã mais nova de Lady Middleton, é alegre, mas tola e rude.
  • Thomas Palmer — o marido de Charlotte Palmer, que almeja ser um parlamentar, mas é preguiçoso e rude.
  • Lucy Steele — uma jovem conhecida de Mrs. Jennings, que está secretamente compromissada com Edward Ferrars. Ela cultiva sua amizade com Elinor Dashwood e Mrs. John Dashwood. Limitada em cultura, educação e maneiras, ela não é atraente, mas tola e manipuladora.
  • Anne/Nancy Steele — a irmã mais velha de Lucy Steele, socialmente inapta e tola.
  • Miss Sophia Grey — uma rica, mas maliciosa herdeira com quem Mr. Willoughby casa em busca de um estilo de vida confortável após ter sido deserdado por sua tia.
  • Lord Morton — o pai de Miss Morton.
  • Miss Morton — uma rica mulher com quem Mrs. Ferrars deseja que seu filho, Edward, e depois Robert, case.
  • Mr. Pratt — um tio de Lucy Steele e tutor de Edward.
  • Eliza Williams — a protegida do Col. Brandon e filha de Elizabeth Williams. Ela tem 15 anos e tem um filho ilegítimo com John Willoughby.
  • Elizabeth Williams — o amor passado do Coronel Brandon. Williams é protegida do pai de Brandon, e é forçada a casar com seu irmão mais velho. O casamento é infeliz e nasce-lhes a filha Eliza, que passa a ser protegida do Coronel.
  • Mrs. Smith — a rica tia de Mr. Willoughby, que o deserda por não casar com Elza Williams.


Opinião: 


Razão e sensibilidade de Jane Austen é um livro bom. E se alguém me perguntar sobre o que é o livro tenho que confessar: é um livro bom que não fala sobre nada. Quando leio, e isso é muito pessoal, é para viajar e sair da realidade procuro a fantasia e a emoção do ficcional. Isso em todas as categorias e estilos literários. Em razão e sensibilidade encontrei uma transição exata do que seria cada palavra dita por seus personagens, em acontecimentos que poderiam ser reais, talvez seja exatamente isso que reside seu mérito. Tenho a consciência de que se trata de um livro de época, seus diálogos e conflitos refletem a sociedade dessa realidade. É nesse ponto que mora meu desconforto é tão real a narrativa e seus diálogos, que retrata a vida de maneira fadigada e sem emoção para mim. Onde há romance não me derreto e onde há lagrimas não me emociono. 
Diante disso poderia dizer que é um livro ruim, porém como dizer isso desse clássico? Ele é incontestavelmente bem escrito, com destaque para os diálogos que mesmo sendo gigantescos, tem fala de alguns personagens que ocupam uma pagina sem tomar folego, Jane consegue a façanha de possuir paginas escritas de coisas nas entrelinhas. Que se o leitor for displicente não irá notar, e com falas longas o que me arrancou um ou dois sorrisos, foi exatamente o que não foi dito. Não vou dizer que é um livro ruim, apenas que R&S é o melhor livro sobre coisa nenhuma que já li, mas em uma conversa entre amigos irei preferir uma pequena blasfêmia: Prefira assistir o filme R&S, que é uma adaptação razoável do livro, algumas escolhas de atores são sofríveis, mas é um belo filme apesar da qualidade não ser das melhores.    


Por Glau Kemp 

domingo, 21 de junho de 2015

XVII Bienal Internacional do Livro Rio




Vou falar um pouco sobre os escritores internacionais que tem a presença confirmada na Bienal do livro no Rio de Janeiro. De acordo com o própria pagina o que é a Bienal:
A Bienal do Livro Rio é o maior evento literário do país, um grande encontro que tem o livro como astro principal. Para o leitor, é a oportunidade de aproximação dos seus autores favoritos e de conhecer muitos outros. Durante onze dias, o Riocentro sedia a festa da cultura, da literatura e da educação. Nos espaços dedicados às atrações, o público pode participar de debates, bate-papos com personalidades e escritores, além das atividades culturais que promovem a leitura. Atraente, variada e dinâmica, a Bienal do Livro Rio é diversão para toda a família! 



Raymond E. Feist

Vou começar pelo escritor Raymond E. Feist  (Los Angels , dezembro de 1945) é um escritor norte-americano, mais conhecido O Mago o qual é a sua obra-prima e a base para toda sua vasta obra, que atinge constantemente a lista de bestsellers do New York Times.
Os seus livros foram traduzidos para várias línguas e já venderam mais de 15 milhões de copias. Estudou na Universidade de San Diego, onde licenciou com honras, em Ciencias da Comunicação em 1977.
 Quando não está a escrever, Raymond é um coleccionador de DVDs, estudioso da história do futebol, fã de ilustração e um grande apreciador de bons vinhos.
















Julia Quinn

Julia Quinn começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a faculdade e nunca mais parou de escrever. Seus livros já atingiram a marca de 8 milhões de exemplares vendidos, sendo 3,5 milhões da série Os Bridgertons. É formada pelas universidades Harvard e Radcliffe. Seus livros já entraram na lista de mais vendidos do The New York Times e foram traduzidos para 26 idiomas. Foi a autora mais jovem a entrar para o Romance Writers of America’s Hall of Fame, a Galeria da Fama dos Escritores Românticos dos Estados Unidos, e atualmente mora com a família no Noroeste Pacífico.




Fontes :
http://www.bienaldolivro.com.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raymond_E._Feist
http://www.saidadeemergencia.com/autor/raymond-e-feist/
http://www.editoraarqueiro.com.br/autores/ver/59

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Resenha #16 Rei do Inverno - Cronicas de Artur






O rei do inverno conta a mais fiel história de Artur, sem os exageros míticos de outras publicações. A partir de fatos, este romance genial retrata o maior de todos os heróis como um poderoso guerreiro britânico, que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos.
Esse maravilhoso livro Rei do Inverno é o primeiro de uma trilogia ( Rei do Inverno, O inimigo de Deus e Excalibur), ele conta a historia do ponto de vista de Derfel, um órfão que cresce sob os cuidados de Merlin, ao lado de Nimue e outras crianças, para mais tarde se tornar amigo e companheiro de (Rei) Artur.
Ele nos mostra uma visão diferente de Artur sob um novo ponto de vista, devido ao trabalho de pesquisas de Bernard Cornwell.
As batalhas, as paredes de escudos são incríveis as descrições delas perfeitas,  como se estivéssemos dentro das batalhas se sentindo parte dessas paredes. É impossível não sentir raiva de Lancelot, igual a Derfel, mas impossível não se apaixonar por tantos outros personagens . Nimue é uma delas, ela é que mais pragueja e cospe no chão para afastar o mal, mas ela é determinada, forte e não tem medo de nada.

Enfim é um livro espetalar em todos os sentidos, onde a historia de Artur vai se entrelaçando com a de outros personagens, e Cornwell não mede esforços na sua escrita, coloca de forma muito intensa o modo de vida que eles tinham na Idade das Trevas, não censura as ações de seus personagens e assim sempre acontece fatos surpreendentes como batalhas, paixões, traições e verdadeiras amizades. 

domingo, 7 de junho de 2015

Resenha #15 1Q84


1Q84 é o livro mais ambicioso de Haruki Murakami, fenômeno da literatura contemporânea. Escrita originalmente em três volumes, a obra esteve no topo das listas de mais vendidos no mundo inteiro e, só no Japão, ultrapassou a marca de 4 milhões de exemplares vendidos.
Assumidamente inspirada na obra-prima de George Orwell, o titulo se situa no ano de 1984. No primeiro volume, Murakami nos apresenta Aomame, uma mulher que em uma tarde no inicio de abril, está parada em um táxi, em meio ao transito de uma via expressa de Tóquio. Temendo não chegar a tempo de resolver uma pendencia no bairro de Shibuya, ela se vê diante de uma opção inusitada proposta pelo motorista: descer do veiculo e seguir por uma escada de emergência em plena avenida.
Apesar de um estranho aviso do taxista, que diz que as coisas à volta dela se tornarão estranhas ao fazer algo tão incomum, Aomame segue a sugestão inicial. Após descer a escada de emergência e seguir seu caminho, ela repara aos poucos que certos aspectos da realidade se tornaram diferentes.
 Em paralelo à trama de Aomame, temos Tengo, professor de matemática e aspirante a escritor, se envolve em um misterioso projeto de reescrever o romance Crisálida de ar, composto por uma menina de 17 anos. De forma alternada, as duas narrativas convergem, e aos poucos o leitor descobre o verdadeiro elo entre elas.
Conforme 1Q84 caminha para uma resolução, acompanhamos o incerto destino se fechar ao redor de Aomame e Tengo. Ao mesclar com maestria suspense, fantasia e amor, Murakami alcança nesta trilogia o ápice de sua criatividade literária.
Estou apenas no primeiro volume da trilogia, mas já está sendo um dos livros mais fantásticos que li. É impossível demonstrar o quanto gostei desse livro, a narrativa é feita de uma forma que me deixou empolgada mas ao mesmo tempo era uma leitura que me relaxava fazia viajar pelas suas paginas e algo me fazer isso é muito raro. Enfim, é um livro que recomendo, todos deveriam ler.