quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Resenha #32 A 5ª Onda, de Rick Yancey



Sinopse: Depois da primeira onda, só restou a escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram. Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora A Quinta Onda está começando... Cassie está sozinha, fugindo dos Outros. Um inimigo que parece humano, que espreita em todos os lugares, pronto para aniquilar os últimos sobreviventes. Permanecer sozinha é permanecer viva - Cassie acredita nisso até encontrar Evan Walker. Mas será que ela pode confiar nele? Será que ele pode ajudá-la a resgatar o irmão? Chegou o momento em que Cassie deve escolher entre a esperança ou o desespero, entre enfrentar os Outros ou se render ao seu destino, entre a vida ou a morte. Entre desistir ou lutar!






Leia e descubra um ótimo livro.



A 5ª Onda é um livro pós-apocalíptico sobre alienígenas e sua bem-sucedida invasão a Terra. A humanidade é quase dizimada, bilhões são mortos. E assim começa esse livro com ótimo diálogos e a escrita bem desenvolvida. Eu gostei daquele momento em que percebi como título entrou em jogo e vamos vendo o inicio de cada Onda. Esse livro não é apenas sobre ação e aventura de uma invasão alienígena. Pelo contrario, é sobre a luta interna e evolução de seus sobreviventes humanos. 


Os personagens principais são Cassie e Zombie. Cassie sendo uma das sobreviventes, está determinada a se vingar. Ela é uma daquelas heroínas que acompanhamos e nos apegamos, ela também possui uma determinação feroz . E Zombie um personagem fantástico. Ele é um humano que trabalha em uma base militar treinando outros recrutas para matar pessoas. E também gostei do irmão  mais novo de Cassie, Sammy.

A primeira parte do romance explora Cassie e  sua família - ou o que sobrou dela. Famílias foram literalmente dilaceradas. Cassie tem  a sorte de ter  um vínculo tão poderoso, que é o amor pelo irmão e agarra-se a isso, e sente muita saudade dele.

E podemos falar do Evan?
Evan é o cara que Cassie acaba encontrando em um momento tenso. Mesmo com tudo acontecendo ela começa a sentir algo por ele. E ela não se sente incomodada pelo fato de quando ela estava inconsciente, ele a despiu e colocou na camisola que pertencia a irmã morta dele. 
Dias depois, Evan se insinua que morreria por ela. E com isso eles estão dormindo na mesma cama, e mesmo quando Cassie descobre que ele é um mentiroso e pode ser um assassino ela continua com ele.

 Rick Yancey conseguiu fazer este evento tão realista quanto qualquer outro desastre mundial. Além disso, na minha opinião, eu acho que é um pouco ingênuo acreditar que somos a única forma de vida com inteligência no universo. Isso poderia acontecer com a gente? Com certeza! Eu acredito nisso!

Há um medo primitivo que é abordado no decorrer da leitura, que é o medo de estar verdadeiramente sozinho. Quando o inimigo tem  o seu rosto, como você pode confiar em alguém, afinal? Como é que a humanidade vai sobreviver? Unidos, a raça humana tem uma chance de sobreviver. Separados, porém, pela desconfiança, tornam-se seus próprios inimigos. Este é um dos aspectos mais importantes deste livro, é o que torna-o tão desconcertante e desesperador. Como Cassie, o leitor não é capaz de deixar-se confiar em ninguém.  

Spoiler 
Algumas respostas ficam abertas umas delas, a invasão alienígena e do plano ridiculamente artificial e complicado de usar crianças-soldados como a quinta onda. Se você é uma raça alienígena tecnologicamente avançada que viveu há milhares de anos como pura consciência dentro de um super computador e cujo povo não tem nenhum desejo de tomar forma física, então por que você precisa para conquistar um planeta para usar seus recursos? Além disso, por que passar pela dificuldade de treinar soldados humanos quando você já tem seus próprios ninjas assassinos alienígenas para fazer a limpeza para você? 
Fim do Spoiler 

Enfim este livro, é uma bomba-relógio, e você  sentir isso com cada parte do seu ser! Cada página eu devorei avidamente.


Post escrito por Priscila L. C. Mantovani

domingo, 27 de dezembro de 2015

Resenha #31 Reiniciados, de Teri Terry



                                        

As lembranças de Kyla foram apagadas, sua personalidade foi varrida e suas memórias estão perdidas para sempre. Ela foi reiniciada. Kyla pode ter sido uma criminosa e está ganhando uma segunda chance, só que agora ela terá que obedecer as regras. Mas ecos do passado sussurram em sua mente. Alguém está mentindo para ela, e nada é o que parece ser. Em quem Kyla poderá confiar em sua busca pela verdade?



Reiniciados em algumas palavras crime, discriminação, recomeço e amor. 

Eu achei esse livro muito inovador, não tinha lido nada parecido, Teri Terry no apresenta os Reiniciados . Ela traz a  ideia de controla e medir a emoção através do uso de um aparelho chamado Nivo, estes são sensores amarado ao pulso da pessoa programada que a força a um "black out", se os seus níveis de humor ficar muito baixo, se caso eles entrarem em estado de raiva ou depressão que lhes permitiria se machucar ou a outras pessoas. 

O debate que ela apresenta punição versus debate de reabilitação é interessante - eles podem limpar a mente dos assassinos em série, terroristas e dar lhes uma segunda chance na vida como uma pessoa totalmente nova. Mas até onde isso é correto. Porque se  apagarem suas memorias e personalidade, você ainda será você?
O livro deixou muitas duvidas, gostaria de saber mais informações sobre como a sociedade deles foi formada, os detalhes foram introduzidos tarde e ainda há muito que não sabemos. No entanto, eu achei a ideia de um governo de coligação que deu errado muito fascinante, especialmente vendo a Grã-Bretanha tem atualmente um governo assim- composto  de  parte não compatíveis. Como os dois lados tem ideais opostos, eles tentam conciliar suas diferenças, mas não acontecem o que eles realmente queriam. E a forma que encontraram de dar uma segunda chance a  criminosos para ajuda-los a seguir em frente de seus crimes e começar do zero. Mas a pessoa só pode ser reiniciada se ela tiver idade inferior a dezesseis anos, mas quantas crianças de dez anos sai por ai explodindo prédios? Quantas crianças são ativas em atos terroristas? 
E se essas crianças participam de crimes assim, com certeza isso é algo organizado e planejado para elas - seria muito semelhante a prostituição e trabalho infantil- então elas são as vitimas.Os celulares são proibidos para pessoas com idade inferior a 21 anos, para os impedir de organizar encontros ( e, em extensão, para impedi-los de um crime organizado). Mas, quantas pessoas com 20 anos são capazes de se organizar para derrubar um governo? 
Kyla foi reiniciada. Ela foi uma criminosa mas não sabemos o que ela fez, e o governo usou de sua misericórdia e deu-lhe uma segunda chance perante a sociedade. Agora ela deve agir conforme a regras desse novo mundo, ela não terá uma segunda chance, ela tem se adaptar e não pode fazer perguntas. Mas ao longo do caminho, Kyla acaba se questionando, então começa a buscar respostas, mas com isso pessoas próximas que teve algum tipo de contato com ela acaba desaparecendo ou sendo levado. Kyla é atormentada por sonhos estranho durante a noite, sonhos esses que remetem seu passado, e ela tenta juntar as peças desse quebra-cabeça, para descobri quem ela é, antes que seja tarde demais. Ela é uma personagem agradável e inteligente. Mas ainda ficamos com muitas duvidas sobre ela e quais foram seus crimes? O que era ela? Porque o Nivo não estava afetando-a de maneira correta? 
No longo do livro somos apresentados a outros personagens e também ficamos curiosos sobre eles, no meu caso fiquei curiosa, por seus pais, aqueles que  "adotaram" ela. A mãe parece ser uma pessoas má mas ao longo do livro percebemos que ela sofreu muito e esconde algo sobre seu passado. Temos o pai dela que esconde algo e ao mesmo tempo parece ser perigoso. E temos a irmã dela que também é uma reiniciada. 
Após a adaptação da Kyla na casa ela começa a frequentar a escola e descobre uma paixão Ben,que também é um reiniciado.  
Esse livro é uma distopia plausível, assustadora e com dilema morais. Ele deixou muitas perguntas sem respostas, mas como é o primeiro de uma trilogia, espero respostas nos próximos volumes. Eu já estou ansiosa para ler o próximo. Porque apenas o suficiente foi respondido nesse.

Post escrito por Priscila Mantovani 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Resenha #30 A Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard



O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.


Esse livro foi sangrento e magnífico. Ele simplesmente me transportou para a vida dos vermelhos e dos prateados.  A Rainha Vermelha foi muito bem escrito e surpreendentemente capturou minha atenção por todo o caminho sendo que terminei ele em apenas dois dias. 

Na Rainha Vermelha vemos uma historia emocionante de desequilíbrio de poder na sociedade.
O qual é  a raiz de todo o mal. 

Nesse livro, temos Cal e Marvem, os príncipes de prata. As elites, a realeza. Além disso, temos Mare Barrow, a protagonista que sangra vermelho e  o melhor esconde uma surpresa um pouco diferente para sua raça e  isso poderá ser o inicio para derrubar a coroa.   Mare cresceu em uma vila com pouco recursos e foi criada consciente da dura realidade que os vermelhos enfrentam, eles são inferiores e são governados pelos prateados. E por ironia do destino ela foi puxada para dentro desse mundo do prateados, ela tem um desejo interno muito forte que é cuidar da sua família e de seus próximos. Ela é forte e soube lidar com situações difíceis, e teve um grande desenvolvimento durante todo o livro.E também temos um triangulo amoroso. Vilões complexos, tudo para complementar a historia. E cada personagem tem diferentes motivações e intenções as vezes boas outras nem tanto. Alguns não são tão nobres quantos outros. 

A Rainha Vermelha tem uma leitura rápida. É um livro distópico perfeito, a historia teve um bom começo apesar de ser um pouco lento e tornou-se mais interessante no decorrer do livro. Eu nunca pensei que isso poderia ser uma combinação perfeita, mas a escritora me provou o contrario. Victoria Averyard moldou seus personagens de forma brilhante do inicio ao fim, e eu estava absolutamente fascinada por eles sendo que não vejo a hora do próximo livro.  

No livro vemos constantemente um forte enfase no poder, politica e lealdade. E o livro também nos ensina lições de vida, de diversas formas. As palavras podem mentir. Qualquer pessoa pode mentir. Tudo isso somado, transforma o livro em algo prazeroso. Eu recomendo A Rainha Vermelha para todos os fãs de distopia. 

Post escrito por Priscila Leite Mantovani

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Desafio de Leitura 2016



O DESAFIO DE LEITURA 2016,  que vou participar do grupo Devoradores de livros consta, 12 temas literários, um para cada mês. E eu aceitei o desafio e abaixo minha lista de livros que pretendo ler, alguns preciso comprar. Vamos ver como vai ser,  os temas:








E esse é a minha lista :

 Janeiro = Jogador Número 1 – Ernest Cline

Fevereiro = Os doze guardões da Luz - Luiz H.Batista 

Março = Não Pare - FML Pepper

Abril= Star Wars Marcas da Guerra- Chuck Wendig

Maio = Duna - Frank Herbet 

Junho = Warteloo - Bernard Cornwell

Julho = A Rainha Branca - Volume 1  –  Philippa Gregory

Agosto = Querido Jaime - Eduardo Lages

Setembro = Os Portões de Roma – O Imperador – Vol.1 – Conn Iggulden

 Outubro = O rei de amarelo - Robert W. Chambers

 Novembro = 1Q84 – Vol. 2 – Haruki Murakami

Dezembro = Fundação - Asimov




Esses são os livros que já tenho, o restante ainda preciso comprar. 

sábado, 12 de dezembro de 2015

CCXP - Comic Com Experience


Nos dias 03, 04, 05,06 de dezembro, ocorreu em São Paulo a Comic Con Experience. A CCXP é um evento que centraliza e celebra a cultura pop, cinema, séries, quadrinhos, mangás e games. E tive a chance de ir a esse evento que foi épico. 

A localização do evento é no espaço Imigrantes, o evento tem um espaço amplo e esse ano estava com um estacionamento adequado, bem melhor que o ano passado. A minha primeira impressão do evento foi a estrutura do lugar, não me agradou. O espaço estava em obras e tivemos que andar em um espaço em construção para chegar ao prédio do evento. Outro detalhe que não gostei foram que quem pagava meia, e entregava colocando-o no chão, com tanto tempo não fizeram algo adequado para isso. E não teve revista na entrada, detalhe que até eventos como o Anime Friends tem. E não vi seguranças pelo evento. Tinha pouquíssima pessoas para pedir informações, e essas pessoas não tinham conhecimento do que havia no evento. Perguntei sobre a editora Draco, a qual a eu sabia que estaria no evento e ninguém sabia onde ficava isso poque perguntei no balcão principal  de informações.

Mas agora vou falar das experiencias boas. O evento tem uma grandes estrutura e alguns estandes, estavam muito caprichados. O estande da Netflix, tinha atrações que faziam o publico interagir junto, uma das atrações eram jogos de perguntas sobre séries que fazem parte de catalogo dela, e quem participasse ganhava brindes muito caprichados.

Outro estande que eu estava ansiosa para conhecer era o da Editora Jbc, como viciada em mangás, tinha que comprar alguns mangás e ver o estande que estava lindo, muito bem organizado, e  não poderia perder a chance de conhecer Hiro Kiyohara, o qual peguei autografo e foi super tranquilo, agora tenho meu primeiro mangá autografado. Na JBC peguei o mangá Vitamin, um mangá de volume único, Robô Esmaga um quadrinho nacional e Another. E acabei esquecendo de pegar Orange e o do Lovecraft, por não ver eles no estande, acho que a  unica falha no estande da JBC é  tinha poucas pessoas para atender e os mangás não estavam disponibilizados de forma adequada mostrando seus lançamentos. Na foto abaixo o mangaká de Another, amei pegar o autografo dele.



Agora o estande da Aleph foi perfeito em tudo, primeiro tinha muitas pessoas para atender, para fornecer informação, sobre os livros, e os autógrafos. Os livros estavam tão bem disponibilizado que vi livros que não iria comprar e acabei comprando. A estrutura estava linda, pensaram em todos os detalhes tinha até horários com musica ao vivo. Comprei o livro Como Star Wars conquistou o Universo do Chris Taylor, e peguei autografo dele super simpático, até conversei um pouco pena que meu inglês está enferrujado. Ainda na Aleph peguei o autografo do Timothy Zahn, no livro Star Wars o Ultimo Comando.






domingo, 6 de dezembro de 2015

CCXP #epico

 Novidades sobre a CCXP, confiram as fotos no https://www.instagram.com/pri_blogleituramania/
Foi épico, maravilhoso, em breve uma matéria detalhada sobre tudo o que ocorreu. E como fã de quadrinhos, livros, muita matéria interessante sobre isso.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Entrevista de Hábitos Literários: Cesar F. Miranda

Se apresente e nos fale quais gêneros literários gosta de ler.
Olá! Meu nome é Cesar F. Miranda, sou escritor, estudante de Direito e Letras. Sou do clube do “gosto do que é bom”, mas assumo que tenho larga preferência por fantasia.


 Quando resolveu escrever um livro quais foram as motivações? 
Pra dizer a verdade queria ganhar dinheiro. Focar uns meses na escrita e depois ficar ganhando meus 10% autorais pelo resto da vida. Um plano infalível! (risos). Assim que comecei a estudar a área vi que a realidade do mercado literário não era exatamente assim, mas não desanimei.
Sempre gostei de escrever, apesar de nunca ter levado a profissão muito a sério como carreira. Enquanto terminava meu primeiro escrito conheci a história de outros autores e percebi que o mercado literário nacional tem crescido e se desenvolvido muito bem. Não existe mais aquela história de associar livro brasileiro a “livro chato de colégio”, o que sai da caneta do autor nacional tem tido cada vez mais qualidade. Carolina Munhóz, Raphael Draccon e Eduardo Spohr são alguns dos nomes que tem conseguido emplacar nas listas de mais vendidos. Ser um autor nacional e poder viver disso não é mais uma utopia, pode ser difícil, é verdade, mas qual profissão não é?


Acredita em inspiração? Quais foram as suas inspirações ao começar a escrever?
Acredito. Algumas inspirações são genéricas, como o estilo de escrita do Patrick Rothfuss, calmo, pausado e poético. Admiro o trabalho da autora Hiromu Arakawa no mangá/anime Fullmetal Alchemist com uma trama fechadinha que não deixa de ser profunda. E sonho em ter viradas no enredo tão boas quanto as do George Lucas em Star Wars. Esses três são os que me ajudaram a ter um norte inicial em termos de estilo.
Sobre inspirações específicas... Meu primeiro trabalho (ainda não publicado) é quase uma mistura de Jogos Vorazes com Percy Jackson começarei a publicar seus primeiros capítulos em meu Wattpad no dia 07 de Dezembro. (https://www.wattpad.com/user/RasecMiranda).
Estou trabalhando num projeto de contos no estilo das séries de TV, cada conto como se fosse um episódio – com temporadas e tal –, me inspirei muito nas obras do autor americano John Grisham (autor que escreve histórias envolvendo advogados) para escrever.



 Para você, o que significa ser escritor?
Alguém que escreve, dãã. Brincadeira kkk. Na faculdade de Letras tem muita discussão quanto a definição de escritor, mas não me importo muito com isso. Mas vá lá, escritor é todo aquele que quer se expressar através da escrita (é a definição clássica)... mas e aí, o que significa escrita pra você? Um músico “escreve” uma sinfonia e quer expressar algo com ela. Ele é um escritor? Numa discussão com seu namorado(a) você escreve algo visando se expressar – você se torna automaticamente escritor?
Bem, meus estudos na área jurídica me levaram a procurar  brechas em qualquer lugar – desde então não consigo me sentir convencido com conceitos limitantes.
Que seja escritor quem quiser dizer que é.

Qual livro que você leu esse ano e mais gostou e qual é seu livro de cabeceira no momento? E quais são seus livros preferidos?
 Esse ano... Acho que minha compra de maior satisfação foi “Sobre a escrita” do “Stephen King”. O livro é realmente inspirador.
Meu livro de cabeceira nesse momento é “Golem e o Gênio” da Helene Wecker. Excelente leitura.
Sobre meu livro favorito... Fui fã do Harry Potter por muito tempo e achei que nenhum livro superaria essa saga mítica. Já ouviu falar de “O Nome do Vento”? – Pois bem, ele superou (e muito).


Qual o melhor horário para ler na sua opinião? E qual seu lugar preferido para ler?
Tenho um livro pra cada situação: o livro da manhã – quando acordo; o livro da noite – antes de dormir e; o livro dos caminhos – levo sempre quando saio de casa, para o caso de uma fila ou um engarrafamento selvagem resolver aparecer.
A cama é o melhor lugar. É imbatível.


 Tem algum hábito exclusivo de leitura?
 Tinha com as histórias do Percy Jackson. Só começava a ler se tivesse uma lata de Coca Cola (ainda bem que os livros são pequenos). Não tenho hábito com nenhum outro livro.


Que sugestões você daria para os leitores do blog leitura Mania?
ahh... Comam aveia, faz bem pra saúde! (É uma boa dica, oras).

 Possui algum livro ou conto publicado? Fale-nos sobre eles.
Publiquei um conto na primeira edição da Revista Quimera chamado “Sinfonia”. Pra conferir é só baixar a revista no site do CAF (clube de autores de fantasia).
Recebi menção honrosa num concurso realizado pelos fantasiaBR (embaixadores do wattpad sobre o gênero fantasia). A proposta era escrever um conto de até mil palavras sobre dragões. “Dragonologia” é nome do conto e está disponível no meu perfil do site.

Possui alguma página ou blog? Se sim nos fale o endereço dele e nos fale sobre ele.
Tenho... Mas ta parada por um tempo (acontece com todo mundo né?). Pra dizer a verdade tenho dedicado 90% do meu tempo ao meu livro atual, então meio que os outros projetos ficaram pra segundo plano.
Cheguei a me planejar pra fazer um site de notícias ligadas à literatura, ajudaria na inserção no mercado literário e tal, mas percebi que não era o meu caminho. Não quero ser jornalista. Quando terminar meu livro atual voltarei com o blog e o utilizarei como uma plataforma para publicar críticas de livros, filmes ou do que eu quiser, mais pessoal.
– https://www.facebook.com/Tavernadatinta?ref=bookmarks

– http://tavernadatinta.blogspot.com.br/


 Uma pergunta que não fiz e que gostaria de responder?

Sim! Eu escolheria o charmander, ele é o melhor.

E muito obrigada por disponibilizar seu tempo para essa entrevista.
 Não por isso! ^^

Essa entrevista foi muito gostosa, rindo sozinha. Que bela dica para os leitores do blog hein rsrs. E  escolher o Charmander, mas eu prefiro o Charizard hehehe.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Resenha #29 A Rainha Normanda Emma da Normandia, de Patricia Bracewell



Em 1002, Emma da Normandia, uma nobre de apenas 15 anos, atravessa o Mar Estreito para se casar. O homem destinado a ser seu marido é o poderoso rei da Inglaterra, Æthelred II, muito mais velho que ela e já pai de vários filhos. A primeira vez que ela o vê é à porta da catedral, no dia da cerimônia. Assim, de uma hora para outra, Emma se torna parte de uma corte traiçoeira, presa a um marido temperamental e bruto, que não confia nela. Além disso, está cercada de enteados que se ressentem de sua presença e é obrigada a lidar com uma rival muito envolvente que cobiça tanto seu marido quanto sua coroa. Determinada a vencer seus adversários, Emma forja alianças com pessoas influentes na corte e conquista a afeição do povo inglês. Mas o despertar de seu amor por um homem que não é seu marido e a iminente ameaça de uma invasão viking colocam em perigo sua posição como rainha e sua própria vida. Baseado em acontecimentos reais registrados na Crônica Anglo-saxã, A rainha normanda conduz o leitor por um período histórico fascinante e esquecido, no qual fantasmas vigiam os salões do poder, a mão de Deus está presente em cada ação e a morte é uma ameaça sempre à espreita.

Governando na época compreendida entre o rei Artur e a rainha Elisabeth I, a rainha Emma é uma heroína inesquecível cuja luta para encontrar seu lugar no mundo continua fascinante até hoje.

A rainha normanda, começa de forma um pouco esmagadora, com vários personagens apresentados e introduzidos dentro de um mesmo capitulo, alternando pontos de vista, e isso o torna um pouco difícil de criar um vinculo e  agarrar à história, e isso foi um ponto que comentei várias vezes no grupo de whastapp que faço parte. No entanto, isso resolve com o decorrer da historia  e ela se torna mais acolhedora. Bracewell também mostra alguma inconsistência (somente inicialmente) com uma tentativa quase forçados a ser excessivamente literária e descritiva, mas ela encontra um meio termo no decorrer do livro. O leitor sente a história ganhar vida e isso nos mantém virando as paginas.

A Rainha Normanda, retrata vários personagens, cada um tem sua personalidade e voz com amplo desenvolvimento e sem personagens excessivamente previsíveis. Bracewell permite que o leitor a descobrir as camadas e facetas referentes a cada personagem.

Com o desenvolvimento de cada capítulo, A Rainha Normanda, torna-se mais atraente e mais difícil de parar de ler. Isto  devido a Emma (o personagem principal) e sua força que cresce com a história; e também devido ao livro não ser previsível como muitos outros romances de ficção histórica. De fato, alguns momentos são muito crível e cru, causando até mesmo repugnância por sua brutalidade, mas que apenas demonstra quão convincente é Bracewell.

O livro,  tem um ritmo rápido e  fácil de ler, ele é rápido mas não é superficial. Por exemplo, o romance entre Emma e Atheslstan não é explorado profundamente ou o foco principal, mas tem um certo destaque, sendo que fiquei torcendo por eles.

A conclusão de A Rainha Normanda é forte e memorável, respondendo a perguntas suficientes para não deixar as pontas soltas, mas ainda abrindo o caminho para a continuação de Bracewell. No geral, eu teria preferido um olhar mais íntimo a Emma que foi ligeiramente minimizada devido aos múltiplos pontos de vista do caráter, mas ele foi delicioso e envolvente e me deixou ansiosa para o próximo volume.